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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)

12
Abr16

Mais do que ausência de doença, representa uma situação de completo bem-estar físico, psíquico e social,segundo a OMS

Se um órgão, como por exemplo, o pâncreas, deixar de funcionar parcial ou totalmente, verifica-se uma doença denominada "diabetes". Tem várias implicações mas afecta, sobretudo, a pessoa cujo órgão funciona mal e há medicamentos gratuitos para suprir a falha. 

Se um órgão, como por exemplo o cérebro, deixar de realizar as suas (inúmeras) tarefas sem falhas, mesmo que isso afecte a pessoa, a família no seu conjunto, o seu círculo pessoal e profissional, chegando a tocar toda a comunidade em que está inserida dita pessoa, vamos retirar-lhe a possibilidade de adquirir o medicamento que supre a falha. 

Se isto faz sentido para a maioria dos profissionais da saúde mental então deve ser o meu cérebro que está a falhar: por mais voltas que dê à questão só consigo imaginar que as consultas de psicologia/psiquiatria vão passar a ser gratuitas e que, como outros em tempos que já lá vão, os ditos profissionais vão ser enviados para a província, garantindo a todos o acesso aos meios que lhes permitam atingir o bem-estar mental sem recurso a fármacos. 

E, tal como para a diabetes há um último recurso chamado insulina, haverá para os "loucos" um último recurso, chamado hospital, que também lhes permitirá levar uma vida praticamente normal... porque "dificultar o acesso aos meios que permitam às pessoas atingir uma situação de completo bem-estar físico, psíquico e social" parece ser o conceito vigente no nosso belo jardim à beira-mar...

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