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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)
Passo muito tempo a pensar -e culpar-me- por ser uma mãe chata. Aquela mãe que está sempre a corrigir a postura, a chamar à atenção, a dizer que " se pomos faca e garfo na mesa é para usar os dois" que "sim lavas os dentes quando acordas e depois do pequeno-almoço outra vez" e muitas outras coisas deste género...dou por mim muitas vezes a pensar se todos os momentos de mimos e risos e brincadeira compensam uma vida inteira de chamadas de atenção e a tentar, a cada dia, ser um pouco menos chata ou encontrar forma menos incisiva de dizer determinadas coisas porque a verdade é que me orgulho tremendament do meu filho, é um menino doce, compreensivo e meigo, inteligente e curioso que ocupa todos os primeiros lugares dos pódios da minha vida!
E depois tenho dias como este, em que tenho a possibilidade de o comparar durante várias horas ou dias de muito perto com outros meninos e, percebo que o trabalho de mãe, se bem que seja pesado no dia-a-dia e nos encha de dúvidas, é fazer dos nossos filhos meninas e meninos que não só nos encham de orgulho mas sejam elogiados e apontados como exemplo, que saibam estar em qualquer ambiente, em qualquer situação, não deixando de ser crianças, com tudo aquilo que lhes pertence...
Sou a mãe chata. Isso o meu filho já sabe. Até que ponto saberá o quanto me orgulho dele todos os dias???
The best way to make children good is to make them happy.
Oscar Wilde
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