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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)
nem calculam o que isto me dói/irrita!
quando vejo miúdos de 20 anos fazer/dizer/viver coisas que eu aos 40 estou (41, perdão) apenas a começar a decifrar, fico triste. triste, irritada, sinto-me impotente! queria mudar o passado e sei que não posso. que ninguém pode! por mais que faça, vou ter demorado sempre mais vinte anos do que esta gente a descobrir coisas tão simples e desejo muito ser capaz de passar ao meu filho, como suponho que os pais lhes tenham passado a eles, algo mais/melhor do que o que me passaram a mim. não culpo, apenas desejo fazer melhor.
como raios cheguei eu até aos 40 anos sem ter percebido que a cada escolha, independentemente da escolha, fechamos a porta a outras escolhas, que quem ama cuida e cuida sempre, aconteça o que acontecer, que a vida deve ser movida pela paixão todos os dias e não apenas ( e não sobretudo) por aquilo que acham(os) que está certo! que nos fazem crer que é o acertado, o melhor a fazer, que a única pessoa nesta vida a quem devemos querer agradar é a nós-próprios e que, se cá dentro, naquele lugar pequeno e potente (é como o n0vo Skip...) há algo que reage quando somos confrontados com determinadas situações, escolhas, etc, é esse palpite, hunch, feeling ou sexto-sentido, chamem-lhe o que quiserem que devemos dar ouvidos, fechando-nos aos assaltos dos gritos dos outros e do querermos fazer bem, como os outros e do querer ser/ter, como os outros.
eu não sou senão eu-mesma e é apenas comigo que me deito e levanto e a mim, apenas, que devo devoção e respeito. ...quem diria?! eu afinal até sabia bem disto aos vinte anos...antes de, como dizem e muito bem, me disciplinar(em)... espero e desejo que estes a quem me refiro, não se esqueçam...seja qual for o caminho e por mais que o armadilhem.
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