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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)

19
Dez13

...

por Lazy Cat

Desejo-te :

 

O Natal mais feliz de todos os que já passaste. Que traga tudo o que sempre desejaste. Pequenas prendas inesperadas… Cartões empilhados na mesinha da entrada. Embrulhos espalhados pelo chão. A Arvore no canto do salão. Pancadinhas na porta. Gente a entrar. O calor da lareira e os cheiros de sempre no ar. Família a chegar….

 

A mesa posta. Brilhos. Cristais e Pratas. Azevinho por cima das portas. Todas as sobremesas de que gostas….. Desejo que a noite de Natal seja tudo o que recordas a quietude no meio do bulício. Os afazeres. Cozinhar, receber amigos, recordar… Sorrisos. Abraços. Um beijo apenas esboçado. Presentes escolhidos para ti. Com Amor e cuidado. O chão coberto de papel amarrotado. Fitas, laços, prendas por todo o lado…

 

Desejo-te amor e amizade. Cartões que espalham pó brilhante, marcadores de livros, um postal, uma lembrança. Um obrigado sussurrado. O beijo duma criança. Aqui me tens a desejar-te mais um Natal cheio de caras sorridentes, vozinhas de criança no meio do corredor em vez de despertador. Olhos brilhantes. Abraços de bracinhos hesitantes.

 

O aroma das festas passadas e de todas as que hão de vir. Um Natal para acordar e adormecer a sorrir. Canções, silêncios. Momentos calmos. Intensos. Saudade, cumplicidade. Amor e Amizade. Uma casa cheia de alegria. Desejo-te…um tempo fora do tempo, carregado de magia.

 

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17
Dez13

enquanto eu passo ao lado do mar, devagar, meio perdida em pensamentos que um enorme rebentar de espuma branca me faz largar. é quase Natal. Ainda não tenho metade dos presentes terminados. e nem são muitos. pelo filhote, e não por mim, lá vou entrando no espírito. eu gosto de deste tempo, das reuniões de família, de tudo isto. mas uma parte de mim está como o dia, apagada e cizenta. 

 

parece muito mais cedo, a cidade está deserta. os estacionamentos vazios. a cidade já está de férias. férias de uma realidade que me parece sempre mais fácil do outro lado. e estou firmemente decidida a recuperar o brilho, a cor. a procurar soluções em vez de remoer problemas. mas os dias passam e no frenesim do que tem que ser, perco-me ainda no que devia e não consegui, não chego aonde queria, não faço.  

 

e então, penso em tudo quanto mudou, tudo quanto tenho conseguido manter, a estabilidade recuperada, a custo e precária, mas existe. o sorriso do meu filho, lindo, terno, maduro. maduro demais, penso por vezes, para um miúdo de 11 anos. canta. e ri-se. e não se queixa. o cão e a gata que afinal até se entendem muito bem, a casa que é tão quentinha que ainda nem precisámos de aquecimento! os dias preenchidos e o acordar com mimos! o compreender, interiormente, que tenho o que é preciso. apenas faltam acertar algumas agulhas. 

 

tudo quanto é importante faz parte da minha vida: família, carinho, trabalho, sol, mar, livros, escrita. a liberdade. de escolher ou não. de fazer ou não. de estar ou não. não sei se há coisas mais importantes ou se há alguma coisa mais importante e melhor base para se construir uma vida que a certeza absoluta de que estamos a fazer o que sabemos que está certo. 

 

porque no fim das contas, tanto quanto sei, o que vale é o coração. cheio de amor.  ou de arrependimentos. e eu gosto de sorrisos! 

 

 

 

sem certezas quanto às origens deste texto, deixo-vos aqui uma boa tradução do mesmo e, desejo-vos uns excelentes dias finais de 2013. 

 

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02
Dez13

sempre fui muito preocupada em dar aos outros. muitas e muitas vezes, (já tenho quarenta anos, imaginem há quanto tempo isto dura!) deixando de ter para mim, para dar um presente melhor ao meu filho, porque tinha que chegar para todos. este ano, pela primeira vez, só há presente digno desse nome para os miúdos. 

 

já me dei ao trabalho de começar os presentes em Agosto, fazendo um cabaz com tudo e mais alguma coisa para os casais (irmãos e cunhados), lembranças de licores e etc para os vizinhos, compotas, chutneys, conservas mais variadas aliadas a receitas e ingredientes para bolos maravilhosos, acompanhados da respectiva receita, ela própria vinda de lugares inesperados, como uma avó austriaca ou um amigo cozinheiro italiano. 

 

tenho a certeza absoluta que metade dos presenteados não têm noção do trabalho e amor envolvidos para preparar tais coisas, tal como tenho a certeza que não tiveram metade do trabalho e perderam sequer um décimo do tempo a pensar no meu ou no nosso presente. não me estou a queixar de nada nem seria este o melhor lugar para o fazer mas...a vida colocou-me numa posição em que tenho que escolher e, com isso, fez-me olhar para certas coisas e perceber que, de facto, o que conta é a intenção. pelo menos para mim é. e se para quem recebe os meus presentes não for, olha, paciência porque já dei! já dei anos e anos de dores de cabeça a tentar arranjar o presente ideal, não dar a um irmão mais que a outro, tentar nivelar o nível de satisfação. é impossível e stressante. 

 

afinal aprendi umas coisas ao longo do último ano! eu quero lá saber se acham que dei pouco ou se acham que dei muito ou se vão reparar no que dei. o que der, seja lá o que for, será de coração e, se olharem para isso então que olhem também para as circunstâncias. ou não, tanto se me dá. 

 

este ano, apenas me preocupa um presente: o do T. não será com certeza o que ele mais deseja, até porque é um bocado complicado saber o que mais quer aquele miúdo, que não pede nem se queixa, mas será um presente que o vai fazer feliz e lhe trará certamente muitos momentos de diversão. quantos aos outros? espero que gostem do que lhes couber. 

 

e com isto, tenho dito. deixei de ser parva. à custa de muita pancadinha da vida. mas aprendi. e tudo se resume a isto: 

 

faz sempre aquilo com que te sentires confortável, as tuas dores de cabeça e stresses não acrescentam valor ao teu gesto (para os outros) e só te pesam a ti. e foi isto que aprendi. 

 

{#emotions_dlg.sol}

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12
Nov13

e vem a passos largos a caminho da minha casa! :-)

 

durante uns anos, andei de candeias às avessas com o natal. depois, fizemos as pazes. e descobri alguém que gostava menos do natal que eu, e que tinha, no entanto o melhor de todos os presentes de Natal nas mãos...ironias do destino, voltei a apaixonar-me pelo natal. estou-me um bocado nas tintas para o lado consumista do mesmo; para mim os presentes deveriam ser, na sua maioria pelo menos hand-made. compreendo que seja complicado, sobretudo para as crianças, resistir aos apelos mas...acho que é possível conciliar as coisas. seja como for... a revista do Pingo Doce deste mês traz umas sugestões muito giras. comprei-a ontem e, inspirada e ansiosa pelo natal, fiz isto: 

 

 

        

 

 

serve lindamente para mimo, lembrança para a professora, a vizinha, a prima da tia, etc. os materiais podem ser os mais variados, de papel de embrulho a fitas, laços e rendas! estas estão rodeadas de fitas de tecido e os corações foram recortados de revistas. inspirem-se!! 

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01
Ago13

A gosto

por Lazy Cat

oh sim! A-gosto em Agosto. É cliché? É! 

who cares? 

 

Este não sendo o meu mês preferido, é um bom mês! Que mais não seja para organizar todos os seguintes até ao Natal. E sim, sim, eu começo a preparar o Natal em Agosto! lolololol! E é também por isso que gosto tanto deste mês! 

Feliz Mês de Agosto!!!! 

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No luxury and no comfort, no delight and no pleasure, no new liberty and no new discovery, no praise and no flattery, which we may enjoy on our journey, will mean anything to us if we have forgotten the purpose of our travels, and the end of our labours (Isaiah Berlin)





"If you are lucky enough to find a way of life that you love you have to find the courage to live it."
John Irving