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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)
e filmes. e há também coisas muito estranhas.
geralmente, uma ida ao cinema, transforma-se numa soneca desajeitada e desconfortável e a maioria das vezes prefiro ver os filmes em casa. a duração média dos filmes é, para mim, demasiado tempo passado sem fazer nada, digo fisicamente, e a imobilidade e silêncio a que o cinema obriga dá-me sono!
por outro lado, há temas que, seja no cinema seja na literatura, exposições, palestras e outros de que se possam lembrar, eu evito a todo o custo. aliás, nem evito, nem é algo completamente racional, por isso digo muitas vezes que devo ter sido vítima do holocausto noutra vida, por exemplo. porque a segunda guerra mundial aflige-me. tanto assim que recusei estudar esse período sangrento da nossa história, ainda na escola, não li nem tenho curiosidade em ler o Diário de Anne Frank, coisa que parece impossível a quem acha que sou uma devoradora insaciável de livros mas devoradora mesmo, tipo monstro das bolachas, que desde que seja redondo come tudo....
bem, tudo isto para dizer o quê? para dizer que, numa altura em que me debruço particularmente sobre certos assuntos, acontece uma coisa muito estranha, aliás duas coisas estranhas: a primeira, é que me apetece muito ir ver um filme ao cinema. a segunda é que o filme é este:
sei apenas com toda a certeza dizer-vos o seguinte, para o facto de eu querer muito ver este filme, contribui bastante esta imagem. o cartaz chama por mim como quem sussurra baixinho o meu nome. o que é infinitamente estranho. não é alheio ao facto de o querer ver no cinema achar que me vai tocar para lá daquilo que estou à espera e preferir não estar sozinha para o ver. por outro lado, não o quero ver com ninguém muito próximo...digam lá que eu não sou a simplicidade em pessoa!!! e pela primeira vez em muitos anos, quem sabe, até vá à ante-estreia... :-)
para não faltarem razões para ver o filme, encontrei este comentário, que se chama "A banalidade do Mal", que já por si tem muito por onde nos deixar a pensar e que é com prazer que partilho aqui convosco. será ou não por acaso que apenas agora percebo que hoje é dia 11 de Setembro.
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