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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)

30
Nov13

"i don't care...

por Lazy Cat

...who you are, what you did, where you're from, as long as you love me!"  isto é o que diz a canção. 

 

no meu caso, é mentira! quero saber e muito que a pessoa que está ao meu lado tenha um conjunto de valores similares/semelhantes aos meus! 

 

não pretendo que a vida do outro seja um livro aberto de onde saltam letras garrafais! apenas quero acreditar que aquele é um ser humano bom e ver isso reflectido nas palavras e nos gestos que lhe pertencem, ao invés de perceber que tem uma capa muito bem vestida, multifacetada, que reflecte o que fica melhor no momento exacto, sendo completamamente vazio por debaixo da mesma. se calhar é pedir muito. paciência. 

 

 

 

 

 

 

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16
Nov13

desmedidamente

por Lazy Cat

ou não amar de todo. é assim e só assim que eu entedo o Amor. serei a última grande romântica? uma tola que acredita em contos de fada? serei porventura tudo isso mas pelo menos, eu, do alto do meu metro e setenta não minto e não me minto: eu quero alguém com quem partilhar os meus dias, os bons e os maus, com quem aprender, descobrir, ensinar, crescer, e ao fim do dia, adormecer. e nem tem que ser ninguém do outro mundo, basta que acredite, como eu, que o caminho se faz caminhando e que cada dia vale por si. e que viver plenamente é cuidar que o dia seguinte seja um pouco melhor do que o hoje. isso é mudar o mundo e não é tarefa para todos nem qualquer um. é isto que eu quero. 

 

tu não? ok...! 

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09
Ago13

some-times

por Lazy Cat

 

“Sometimes what you’re most afraid of doing is the very thing that will set you free”



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31
Jul13

calma

por Lazy Cat

achava que era uma coisa inerente à pessoa. assim como ter olhos azuis ou ser-se canhoto, vá. afinal não é! a calma, este tipo de calma que sinto hoje, sei de onde provém. Porvém da certeza. Não é curioso? durante imenso tempo deixei que a vida de outras pessoas entrasse pela minha e me roubasse o ar, o sorriso, a calma, a concentração e por mais que tentasse não encontrava este equilíbrio. sim. certezas e equilíbrio são as bases. seguidas de amar e acreditar. 

 

reencontrei o meu caminho, sei para onde vou a nível pessoal e profissional e isso dá-me certezas, no meio deste mundo incerto. certezas suficientes para avançar com um sorriso. a minha casa, o meu espaço, ainda que se vá compondo aos pouco, proporciona-me uma segurança que me permite balançar sem cair e, ao mesmo tempo, faz-me agarrar as oportunidades para manter e melhorar o que consegui até aqui. e é este saber que posso pisar sem cair que me faz avançar serenamente. 

 

amar e acreditar. aqui as coisas podiam complicar-se. e eu resolvi descomplicá-las. amar, já amo. amo muita gente e de muitas maneiras diferentes. conheço todas as pessoas de que gosto muito bem? não! as pessoas de que gosto, as que nunca me desiludiram, vão fazê-lo um dia. simplesmente porque o potencial que eu vejo nelas pode nunca se realizar por inteiro (a meu entender, claro) e eles podem não chegar aonde eu achei que iriam chegar. e tudo isto porque eu insisto(ia) em ver as pessoas e esperar coisas delas. coisas que, por vezes, nem elas tinham consciência que se pudesse esperar delas! depois ficava triste, irritada, zangada e culpava a pessoa eternamente por não ter sido tão "perfeita" quanto eu a tinha pintado. pronto. mudei isto.  ou fui mudando, à força, porque a vida me obrigou a perceber que amar, é acima de tudo, aceitar. aceitar o outro, não pelo potencial que vemos nele, mas pela pessoa que vemos. como escrevia alguém noutro sítio um dia destes, se aceitamos os nossos amigos com falhas e defeitos, porque é que não aceitamos isso nos nossos próximos? porque queremos que quem nos está perto seja muito mas muito melhor do que é. só isso. é por bem. mas estamos a fazer tudo mal! 

 

acreditar, é fácil. ou melhor, é muito fácil dizer que se acredita. agora acreditar mesmo, a sério, lá do fundo, de alma e corpo e coração....ok, nem eu consigo! nem sempre. mas esforço-me. esforço-me todos os dias para que no seguinte me seja um pouco mais fácil que neste. porquê? porque só tenho duas hipoteses. acreditar ou não acreditar. e não acreditar é fechar portas definitivamente e eu não quero fazer isso. portanto, se quiserem digam que apenas dou o benefício da dúvida, mas até para isso é preciso ter coragem. sobretudo se já nos magoaram, sobretudo se a mesma pessoa está novamente em posição de nos magoar. certo? certo! (I'm right most of the time! e sou a modéstia em pessoa!) se eu sei que mudei e aprendi ao longo do tempo e não acreditar que o mesmo possa ser verdade para a outra pessoa, então deverei rever o que escrevo, penso e sinto com alguma preocupação, porque não sou melhor nem pior do que ninguém e, se eu aprendi, o outro também aprende! é ingenuidade voltar a acreditar, dar outra oportunidade? será?? não será antes aceitar simplesmente que a outra pessoa me pode voltar a magoar porque eu vou de coração aberto, e mãos viradas para cima, sem nós presos onde quer que seja e disposta a aceitar a outra pessoa e tudo o que venha dali sem julgar à partida que tudo sera feito em função de me atingir? verdade verdadinha, não sou tão importante assim! a outra pessoa tem mais que fazer na vida do que mexer-se apenas para me magoar. quem sabe, se calhar até tem uma vida, digna desse nome, com tudo aquilo que uma boa vida deve ter e, eu, recusando que isso possa ser verdade, sou quem me está a expor a ver, ouvir e sentir coisas que me magoam, me ferem, me atingem sem que no entanto tenham sido dirigidas a mim!

 

pois é, eu perco-me! mas é simples, acreditar é acreditar que as outras pessoas estão na minha vida por alguma razão e que muitas vezes o que levamos a peito (take personally) não era para nós mas quisemos que fosse! e assim o outro é sempre culpado do mal que nos sentimos. cansei de ter peninha de mim. amo, amei, amarei sempre. sofri, sofrirei e voltarei a sofrer por amor. por amizade. por egoismo. por distração. ou porque só assim se aprende e se valoriza o que se tem (ou teve) e se trata melhor de quem está em vez de suspirar por quem foi ou quem há-de vir! 

 

assim em jeito de resumo: calma e equilibrio (que vêm de dentro) conseguem-se amando e acreditando em nós e também nos outros. não desistindo de viver, nunca deixando de sonhar e acima de tudo, sendo apaixonados pela pessoa que somos e pelas que nos são queridas! 

 

 

Ah! esquecia-me: esta calma interior provém também de uma intensa actividade exterior. Cursos, Passeios, leituras, jantares, trabalho, visitas, aprender, dormir, praia, mar, esplanadas, esplanadas, esplanadas, limpar a casa, cozinhar, e sorrir! 

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No luxury and no comfort, no delight and no pleasure, no new liberty and no new discovery, no praise and no flattery, which we may enjoy on our journey, will mean anything to us if we have forgotten the purpose of our travels, and the end of our labours (Isaiah Berlin)





"If you are lucky enough to find a way of life that you love you have to find the courage to live it."
John Irving