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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)
Era uma vez um cão chamado Flofis. Vivia na campagne da nuvem36, depois da Vila-dos-raios-de-treino, onde, ora espantem-se, havia acidentes todos os dias, e a Cidade Grande, cujas torres mais altas quase tocavam na nuvem37.
Em quase tudo, o Flofis era um típico cão das nuvens: branco, de pêlo comprido e macio, pequeno e traquina. Em quase tudo porque o Flofis era o melhor amigo da Florinetta. E, ser melhor amigo de alguém, numa nuvem, era digno de nota.
Todos os dias, a Florinetta trazia, na sua cesta de algodão, talos de aipo cozidos para partilhar com o Flofis. E todas as manhãs o Flofis dançava para a Florinetta sob o alpendre de gotas de luar. Todas as manhãs desde que ela o tinha encontrado ferido por um raio, caído à sombra de um trovão e o tinha curado com talos de aipo cozidos. Todos os dias, comiam aipo e ele dançava, e o ar voltava a encher-se daquele cheiro de Outono...
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