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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)
quem me dera que fosse maleável à minha vontade, esticando-se agora, encolhendo as garras depois, deslizando suavemente como um branco lençol de seda ou flutuando ao vento, qual cortina indiscreta em tardes de verão...e que fosse sereno de manhã e parecesse não mais ter fim nas tardes quentes de esplanar, no encontrar furtivo de um olhar desperto, no saborear bamboleante de um recomeço a desejar e depois....monstro infinito de fúria produtiva, sendo agora vaga que morre transparente, cristalina, onde o meu pé vem se enterrar...quem me dera que fosse o tempo a depender do meu querer e não eu, presa ao tictac em surdina de ponteiros condenados a todo o sempre a girar...quem me dera moldar o tempo ao viver num intenso saborear...
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