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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)
não posso/quero/vou escrever este post no dia exacto, mas não posso/quero deixar de o assinalar. é um dia muito importante e um total de anos mais importante ainda, pelo menos, a associação que eu faço dos teus 45 anos ao teu número 45. por razões várias e pela primeira vez em já muitos anos, não estarei à espera das doze badaladas para te desejar um feliz aniversário. mas não me esqueço, nem deixo de te desejar, do fundo do coração que este seja o ano em que encontres o teu verdadeiro número 45.
durante vários meses pedi consistentemente à vida que te trouxesse de volta. e, consistentemente a vida trouxe-te de volta. e consistentemente eu não vi o que tinha que ver. até há bem pouco tempo. mas agora que já sei, mesmo não te querendo de volta e não querendo construir a minha felicidade entrançada na tua desejo-te, como só se deseja a quem se ama de coração corpo e alma: serenidade e sorrisos. que o teu quadragésimo quinto ano te traga a serenidade que te foge e te faça sorrir, genuinamente, lá do fundo da alma, e te faça acordar para um par de olhos amorosos que acordou para se perder nos teus por muitos e muitos anos. até ao fim dos tempos.
e é assim, também que celebro o momento em que sou (finalmente!) capaz de me despedir de ti sem rombos no coração, sem apertos, sem lágrimas grossas e quentes e sem gritos, nem sequer mudos. despeço-me em paz, com carinho, do homem que am(ar)ei. por tudo mesmo e por nada: obrigada!
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