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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)
parece-me um excelente nome para uma recolha de crónicas! ou de notas soltas, precisamente. agrada-me. talvez ainda se faça disso alguma coisa digna de ser lida. quem sabe. mas o assunto hoje volta a ser destralhanço e organização. consegui recompilar algumas receitas e retomar o meu ficheiro, pelo que tenho uma semana inteira de refeições planeadas. e, note-se, usando aquilo que já há em casa, pela maior parte. o meu fim-de-semana foi produtivo e estou contente comigo mesma neste aspecto. também consegui organizar algumas coisas das formações, o que contribui para este meu ar de contentamento e, fui à praia...esta sim é a verdadeira vitória!
a pedido do meu filhote mais lindo, passámos grande parte do sábado na praia. obviamente a primeira resposta que me veio à cabeça foi: "não pode ser, a mamã tem muito que fazer". mas, de vez em quando tenho esta capacidade (gostava de a ter mais vezes) de sentir e ir pelo sentimento em vez de ir pelo pensamento. a praia estava cheia de restos mortais de medusas...e de cães. mas o flokito é um cachorro bem comprtado e além dos banhos (que o apanharam de surpresa) e das corridas para a toalha para se esconder das ondas, esteve sempre perto de nós e, creio que se pode dizer sem dúvidas, tão feliz quanto nós dois por estar solto numa imensidão de água, areia e sol!
não li, não ouvi música, não levei trabalho para fazer só usei o telemóvel para tirar fotografias às pestes e ao mar, ao meu mar da infância...contei estórias da minha infância ao T., de como passava o Verão entre o Guincho a Ericeira e a Costa, os castelos cobertos de alforrecas (se eram perigosas ou não, ou não sabíamos ou não queríamos saber), o sol que desaparecia lá ao fundo e eu, despenteada e feliz, que ia arrastada para fora da praia porque, se pudesse, vivia sempre lá. adormecia e acordava a ver e ouvir o mar... foi um sábado no mínimo cinco estrelas!
consegui durante muito tempo, sem esforço, manter-me no presente, no momento, e, soube-me e sabe-me bem. estou onde quero estar e, se considero que faltam coisas muito importantes, a verdade é que sei, sinto, palpita em mim a cada bater de coração, a certeza de que estou no caminho certo. por uma vez, com a maior das calmas, sem urgências, sem "ter ques". a vida acontece e eu faço parte dela, e é muito mais fácil quando nos deixamos levar.
terminadas as considerações meli-mélo acerca da minha vidinha feliz, preciso ainda de destralhar uma coisa e urgentemente: a minha mala! carrego o mundo e mais três realidades lá dentro e, como faço cada vez maiores percursos a pé, é absolutamente vital que o peso que trago comigo diminua. Já tratei do peso virtual e de cortar amarras que me mantinham presa ao passado agora, a mala! se soubessem tudo o que lá tenho dentro que nunca uso!!! (e/ou que quando faz falta ficou na outra mala....)
boa semana, pessoas.
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