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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)


- decisões.....

 

 

uma das coisas que eu tenho mais dificuldade em fazer é tomar determinado tipo de decisões. mas, uma vez tomadas, por mais que sejam dificéis, tornam-se irrevogáveis. sempre tive esta atitude face aos relacionamentos e sempre disse que "se rompeu não adianta remendar. vai acabar por rebentar, no mesmo ou noutro sítio". isto, até encontrar aquela pessoa de quem, apesar de fisicamente separada, não me tenho conseguido separar. tendo noção e consciência de muitas coisas que me mostram claramente que acabou, que não há nada a recuperar ali, e sabendo perfeitamente que estou certa quanto a remendos, ainda assim, o meu coração recusa fazer caso da minha cabeça e insiste em acreditar que alguém que já ultrapassou todos os limites da decência ainda pode mudar.

 

e pode, se quiser. mas não quer. e eu quero seguir com a minha vida. já me chega de ter que de três em três semanas ou de três em três meses na melhor das hipoteses ter que levar com os clamores de Mr J porque lhe fiz a pior coisa que se pode fazer na vida a alguém e troquei o amor dele, puro e maravilhoso por outra coisa qualquer.  já pensei até em lhe dizer que mande fazer um cartaz com todos os males que lhe fiz e o pendure ao pescoço e ande assim pela rua.  assim, certamente terá muitas alminhas interessadas em lhe lamber as feridas sem ter sequer que mexer uma palha....só carregar o cartaz. a parte de "és a mulher mais fantástica que já conheci" também já cansa. e o "amo-te e vou guardar para sempre a memória deste amor impossível como a melhor coisa da minha vida", sinceramente, já chateia. se amasse, lutava...ah, pois é. esquecia-me!!!!! era preciso ter coragem para construir alguma coisa em vez de fatalmente ficar preso ao passado como desculpa para se manter no mesmo padrão....lembram-se do que dizia Einstein? pois....é por aí. 

 

seja como for, chega. basta, a minha paciência acabou e, se bem que tenha demorado, consegui ver que aquele homem que eu amei um dia, não existe. amei e amo a "versão gold" desse ser indecente que se enche de pruridos quando se lhe põem as verdades na mesa e se tem a frontalidade de lhe dizer na cara que enquanto não mudar de postura, não deixar de ser arrogante e dono de todas as verdades, não vai encontrar o que procura. e não, não sou eu.  porque em mim ele vê o pequeno, feio e reles que se tornou. vê-se como é e também se vê, por vezes, como o ser maravilhoso que recusa ser. é  muito mais fácil olhar para outro tipo de espelhos...que apesar de deformarem a realidade (ou por isso mesmo), a tornam vivível, e se o não fizerem são descartados. 

 

e pronto, tenho dito. este tempo acabou.  demorei a traçar este risco. mas está feito. pensei inclusive em fechar este e outros blogs e em retirar de todos eles qualquer menção à dita pessoa, como forma de exorcismo. mas não o vou fazer. vou, simplesmente fechar a porta, deitar a chave ao mar e aproveitar o tempo e energia que desperdiço há anos a tentar ajudar quem não quer para me ajudar a mim. 

 

apostamos que de hoje a um ano volto aqui para vos contar tudo aquilo que consegui e que ainda nem consigo imaginar de tão fantástico que vai ser?!  apostemos! 

 

entretanto, está a chegar o Natal.... :-)

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