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sobre estados de alma e outras insignificâncias... :)
há coisa melhor do que estes dias em que se tem o calor e leveza do verão seguidos da frescura da brisa vespertina que nos faz querer recolher e aconchegar? haver haver, até há....são dias idênticos, durante o Outono!
para além daquelas que se fazem com dinheiro, há outras contas a fazer quando se olha para a vida. oh sim, o dinheiro faz muita falta e, ao contrário do que eu disse durante muito tempo o dinheiro é muito importante. mas é relativamente importante. as melhores coisas da vida, como se costuma dizer, não se compram com dinheiro. carinho, amor, família, reconhecimento, etc, são todas coisas que não vêm com preço marcado em euros. se têm preço ou não, é outra conversa, ou são outras contas.... ;-)
mas há outras contas a fazer. e para quem tem filhos, uma das parcelas a ter em conta é a escola. outra, quem sabe a mais importante de todas, a capacidade/possibilidade de deixar as crianças serem isso mesmo: crianças, não as obrigando a tomar responsabilidades de que deveriam estar ilibadas, por exemplo.
feitas as minhas (outras) contas, repensadas algumas questões essenciais, olho hoje para a vida com uma calma que raramente me lembro de ter tido ao longo dos últimos 7 anos. mais uma vez virei a minha vida do avesso, ou estou prestes a virar e, francamente, acho que era disso que precisava. inverter o rumo, olhar para as coisas não do ponto de vista consumista ou material mas voltar a ver a vida com olhos de gente, de mulher, de mãe, com um olhar e partindo de um ponto em que está em primeiro lugar o ser. o ser que somos, cada um de nós e aquilo que poderá ser melhor para o nosso conjunto de seres.
se a vida é feita de ciclos, neste aprendi a valorizar as pessoas e as coisas. ou melhor, a dar-lhes um valor justo, ajustado à minha medida, independentemente daquilo que os outros possam achar ou de como valorizem essas mesmas coisas e pessoas. aprendi, ou estou a aprender, o desapego e, mais uma vez o digo, (re)descobri a meiguice e a ternura, assim como aprendi a ser honesta comigo mesma e a separar o aceitável do inaceitável, o desejo do querer, e muitas muitas outras coisas que me fazem escrever este texto e terminá-lo dizendo isto:
façam as contas à vossa vida e, se não derem resto zero, cortem tudo o que estiver a mais, pois o único resultado aceitável é felicidade e, felicidade é uma palavra que se conjuga e deriva das mais inesperadas formas...
take the time to build a good life...
ou nem sequer existem. não passam de "marcos" criados para nos dar uma sensação de existência ou de "seguimento". mas o tempo e o espaço, não existem. não existe longe, não há distância e, se não acreditam em mim então expliquem-me lá como é que se chega primeiro(mais cedo)a Madrid(Espanha), saíndo do aeroporto da portela(Lisboa) do que a Cascais(Portugal)...
e não...não é uma questão de fuso horário.... engraçadinhos!!!!
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